Falta de Jeito

sábado, junho 23, 2007

The End

"This is the end, beautiful friend...
This is the end, my only friend...

The End!"

sábado, abril 14, 2007

Goran Vlaovic


«Deixem jogar o Vlaovic, caraças!». Afinal de contas, o Suker já estava cansado. Isto diziam os adeptos da bancada, enquanto que o jogadores alemães limitavam-se a lamuriar «Oh não, outra vez o Vlaovic!...».
Goran espalhou a sua magia durante anos a fio não só pelos relvados dos Balcãs, como também pelos espanhóis e gregos, entre outros. Goran, tal como diziam os colegas, não era bom nem mau, antes pelo contrário. Era frequente Goran não passar de um macambúzio Ade Akinbiyi, mas também levava, por vezes, tamanhas injecções que o faziam julgar-se o próprio Prosinecki. Acima de tudo ficará na memória o seu patético penteado à militar. Assim vale a pena!


Olé!

terça-feira, dezembro 26, 2006

Michael Putas

Antes de passarmos a mais um mago do esférico quadrado, gostaria de deixar uma pequena nota aos leitores: O motivo desta prolongada ausência de posts foi... Bah, o que interessa? Passemos ao que é realmente importante:

Porque se encontra aqui este atleta da bola cujo imponente porte físico pode ser visualizado através da imagem ao lado? São várias as questões que se colocam:

- Será dos dois tijolos que carrega no lugar dos pés? Não me parece. O rapaz até aparenta ser guarda-redes...

- Será dos seus monumentais frangos massimotaibianos? Também é pouco provavel, visto que nada conheço acerca deste jogador nesse aspecto.

- Será do seu visual patético? Talvez, mas aquele ar bonacheiro não chega nem a assustar um Valderrama ou um Ivanov.

- Será que andou metido nas revistas cor-de-rosa? Deixem o Vampeta dormir descansado, camandro!

Após saber as respostas a estas questões, uma pessoa normal diria que este jogador não deveria estar aqui, pois não se trata de um cromo. Esta ideia mantem-se até se descobrir que o jogador em questão chama-se Michael Putas.

Pobre Rodrigo Gasolina. Ele que se esforçou tanto...

sábado, junho 24, 2006

Vampeta


Se ainda existe o "bizarro" nesta raça que é o jogador da bola, Vampeta é um desses casos. Marcos André Santos, médio-defensivo trapalhão mas trabalhor e campeão do Mundo pelo Brasil em 2002, ficou marcado no mundo do Futebol por ser uma espécie interessante de estudar, pelos mais diversos motivos. E por vezes tão difíceis de perceber...

1- A começar pela sua alcunha idiota, (segundo o próprio uma mistura de Vampiro + Capeta). Talvez por tamanha falta de gosto na escolha do nome, os colegas tentaram arranjar-lhe uma nova alcunha. Contudo, não creio que "Bambi" seja a melhor solução para colocar na camisola.

2- Posou nú para uma revista homossexual.

3- Outra estranha tendência deste mestre do bigode a fazer lembrar Martin L. King é o que ele mostra em tudo o que é fotografia. Uma vez em frente à câmera, o mesmo sorriso parvo é exibido. Ainda bem que o Milton Mendes nunca foi bom de bola. Duas Mona Lisas no escrete seria o descalabro.


4- Posou nú para uma revista homossexual.

5- Enquanto jogador foi um autêntico Roger versão bigode. Bstante útil no Brasil, azarado na Europa. Ainda que exímio a atacar e a recuperar bolas, abusava das fintas em zonas perigosas e de inúmeros passes longos para o equivalente à Ria Formosa no Brasil. O Sukur que o diga. Depois de uma estadia com algos e baixos no PSG, Vampeta teve o pico da sua carreira no Inter. Um jogo apenas realizou pela primeira equipa, deixando saudades entre os enregelados colegas do banco de suplentes.

6- Posou nú para uma revista homossexual.

7- Por fim, tenho que referir que foi um jogador que sempre me deu bastante alegria por o ver jogar, não pelas qualidades mas sim pelas suas semelhanças com Lou Bega. E só esta merecia um post.

PS: Não sei se já referi que o jogador ficou famoso por posar nú para uma revista homossexual. Mas se já foi dito, peço desculpa.

terça-feira, junho 20, 2006

A Novela Ronaldo

O campeonato do Mundo já vai na sua 3ª jornada e este é um tema que está a tomar conta da imprensa desportiva em todo o Mundo: a Novela Ronaldo. Qualquer pessoa que tenha entrado em coma algures em Março e tenha acordado agora, a questão normal seria: «Novela Ronaldo? Mas o que é isso? Tem alguma oferta milionária para sair? Entrou em litígio com o seu clube? Está no banco?». Não, caro amigo, a Novela Ronaldo não é mais que uma especulação em torno do peso do "Fenómeno". Uma questão de gordura. Apenas gordura. São estas coisas na imprensa desportiva que me fazem acreditar que um dia ainda verei a Revista Lux a eleger um jogador como o melhor do Mundo por ser realmente bom jogador e não por ser bonito.

Mas deixemo-nos de rodeios e passemos ao que interessa. Sendo eu acérrimo defensor do Futebol jogado em detrimento destes assuntos extra, sinto-me no direito de pedir um ponto final nesta questão. Chega de tanta pressão sobre o jogador, o Ronaldo não está gordo! Que fique bem claro que tudo não passa de múscul...



...Porra, é músculo o caraças!!! Só falta ouvir alguém dizer que o Paulo China é dos homens mais sensuais do Mundo!

É mesmo Ronaldo, o "Gordómeno".

quinta-feira, junho 15, 2006

Ade Akinbiyi


Todos nós gostamos do Extremo tecnicista, do Ponta de Lança concretizador, do Central impiedoso, do Guarda-Redes elástico, do Médio trabalhador... Porém, gostamos ainda mais do Guarda-Redes frangueiro, do Central falhão, o Médio tosco e do Avançado zarolho. É sobre este último que vou falar hoje.

Na arte do falhanço escandaloso, um nome destacou-se nos finais da década de 90: Ade Akinbiyi. Aviso já a todos os leitores cardíacos que este mutante das savanas nigerianas não se trata de um membro da espécie Peterus crouch. O talento que trago hoje é muito pior que isso.

Ade Akinbiyi, como qualquer outro grande cepo que se preze, teve o auge da sua falta de qualidade na Premier League inglesa, mais específicamente no Leicester City. Tendo custado 5 milhões de libras, cedo este avançado com cara de parvo e dono de penteados diferentes todos os jogos mostrou que se tratava de um dos maiores flops da história do Futebol... ou pelo menos dos mais hilariantes. Por jogo, Akinbiyi dispunha de uma interminavél quantidade de golos, as quais falhava até fazer corar os adeptos da casa. Por cima, ao lado, contra o guarda-redes ou até falhando na bola, Ade era um verdadeiro génio na arte de falhar o golo, um maestro, um criativo.


Contudo, e apesar da pressão dos adeptos do Leicester City sobre este fiasco de pés tortos, o treinador da altura insistiu exaustivamente na utilização de Akinbiyi. E insistiu tanto que foi recompensado. A meio da época, num jogo frente ao Sunderland(?), Akinbiyi surgiu sozinho na área com a baliza totalmente aberta, e após um primeiro falhanço na bola ainda foi a tempo de emendar para o fundo das redes. Os festejos efusivos, que podem ser vistos na imagem, anunciavam um bom presságio... para voltar à estaca zero. Até ao final dessa época, Akinbiyi molhou o pão na sopa por apenas mais duas vezes, num total de 24 jogos. E o sofrimento de o ver, a cada lance perigoso, a falhar de maneiras mil, foram mais que suficientes para o despachar mais tarde para as divisões inferiores.



É esta tamanha diversidade de talentos que enriquece o nosso Futebol. Enquanto que Ronaldinho inventa uma finta nova por jogo, Ade Akinbiyi inventa uma maneira de falhar nova. De pôr os cabelos em pé. Ou melhor, os dedos.

segunda-feira, junho 12, 2006

Mundial 2006

A grande competição chegou e está lançado o anúncio:



Já agora... Sai um Zivkovic fresquinho?

quarta-feira, maio 17, 2006

Trinidade & Tobago


«Oh Damn!», é o grito que se ouve. «What the hell are we doing here?», parecem os jogadores Tobaguenhos perguntar. E cito isto porque não podia deixar de fora uma selecção que guarda nas suas hostes tão nobre lote de cromos. Trinidade & Tobago estará no Mundial e trará para todos nós muitas alegrias.

Tantos nobres cavaleiros do pontapé na bola numa só selecção. Destaco o guarda-redes do semi-bigode Clayton Ince, Ian "Juro Que Não Tenho Cara de Anfíbio" Cox, a antiga glória Dwight York, que passeia os seus 127 anos por um clube australiano (garanto que não é de Rugby), o orelhudo das narinas achatadas Ken Jones e, claro, o mestre Latapy, que só não é o jogador mais velho do Mundo a actuar em selecções porque Erwin Sanchéz nunca mais se decide em retirar.

Uma selecções recheada de trintões que em matéria de cromos quase que é derrotada por Angola, que conta com Lebo Lebo, Jamba, Locô, André Macanga, Zé Kalanga ou Titi Bwengo... que não conheço de lado algum, mas têm um excelente nome. Vou gostar de ouvir um relato com uma troca de bola entre estes personagens.

Força Trinidade, mostra quem manda!

sexta-feira, maio 12, 2006

Lee Power


Mais um grandioso jogador a entrar no lote dos cromos futebolísticos. Ajoelhem-se perante a classe deste avançado pouco conhecido por cá, Lee Power, o homem que fazia jus ao nome.

Lee Power nascia para o Mundo dos jogadores de futebol desajeitados no Norwich City, tendo corrido, como se costuma dizer em português bem falado, "meio mundo na Grã-Bretanha" (o maior viveiro de cromos do Mundo, excluindo Portugal). Cedo este avançado desastrado começou por mostrar a sua falta de classe, mas nada disso o impediu de jogar nas camadas jovens da congénere Irlandesa. Um inicío fulgrante e promissor que nunca passou disso: um início. Marcou em toda a sua carreira cerca de 30 golos, e espalhou o por todos os campos por onde passou o doce aroma dos seus pés toscos. Mas vejamos o lado bom, o Zé da Rocha não deve ter marcado muitos mais...

Resta dizer que o "Power" de Power não se limitava aos relvados. O Mundo ficou escandalizado quando este afirmou que "adora Futebol mas que não sabe se aguenta tantos anos a alimentar-se de água e esparguete" e que "a melhor partida que já viu não foi de Futebol mas sim de luta livre na lama" (um combate masculino). Pior que isso é o Jaguar e o mercedes que Lee Power guarda na sua garagem. A prova de que o crime compensa.

quarta-feira, maio 03, 2006

Trifon Ivanov


Muitos são aqueles jogadores que nos ficam na memória pela sua falta de jeito enquanto jogadores. Outros são inesquecíveis pela sua falta de jeito em escolher o seu visual.

Quando eu era pequeno, nada me metia medo. O Papão era um mariconço, o Homem do Saco não me assustava, o Saci Pererê era carne para canhão. Então, para me manter sossegado, a minha mãe dizia “ou te portas bem ou o Ivanov vem-te buscar”.

E nunca se viu criança tão bem comportada…

Ivanov é o cromo.

sábado, abril 29, 2006

Massimo Taibi


Esta é a história de um jogador que, como tantos outros, era respeitado no seu país e fortemente gozado no estrangeiro. Na tentativa de fazer esquecer o eterno Peter Schmeichel, o italiano Massimo Taibi foi contratado para os Red Devils, porém nem tudo correu bem. Taibi, que era respeitadíssimo em Itália, ainda hoje é gozado em Terras de Sua Majestade. Tão gozado que até contam piadas de alentejanos com Taibi.

Massimo Taibi começou a fazer as suas primeiras defesas em pequenos clubes italianos como o Licata ou o Trento. Um jovem cheio de potencial, com bons reflexos e excelente capacidade de reacção, que não precisou de esperar muito até ser perseguido pelos gigantes de Itália. Deu-se o nada surpreendente "salto" para o AC Milan, onde um lote fortíssimo de guarda-redes obrigou-o a ser cedido ao Piacenza, vivendo aí os seus dias de glória. Acabou por ser re-contratado pelo clube milanês, e, seguidamente, foi vendido ao Veneza.


A sua estreia em Inglaterra deu-se em 1999, frente ao Liverpool. Os adeptos da equipa de Alex Ferguson observavam de forma apreensiva este italiano com penteado à monge. Porém, mais apreensivos ficaram quando a bola se aproximou da baliza pela primeira vez. Massimo era o máximo! Trapalhão, nervoso, cheio de saídas em falso (ver imagem). O tão esperado frango acabou mesmo por acontecer.

Por mais 3 vezes, Taibi defendeu as balizas do Manchester United... perdão, não defendeu. Pernas tremiam cada vez que a bola se aproximava. Unhas eram roídas. Espectativa... e golo! Obrigado, amigo Taibi! Afinal se não fosses tu, os Red Devils eram imbatíveis. Por debaixo das pernas, das axilas, por saídas em falso, nada disso interessava. A beleza do frango era sempre imensa.

O último jogo de Taibi (o quarto pelo clube inglês), foi numa mítica tarde frente ao Chelsea (e desenganem-se, porque aquele não era o Chelsea que conhcemos hoje). Massimo foi (mal) batido por 5 vezes nesse dia, o que lhe valeu o bilhete de volta a Itália. Actualmente, Massimo Taibi joga pelo Torino. Terá recuperado a confiança? Vendo o vídeo abaixo, considero isso muito difícil...



Por todos os momentos como este acima a que nos sujeitaste, obrigado Massimo. És mesmo o máximo!

Novo Colaborador

O Falta de Jeito tem um novo colaborador. Abram alas para o nosso amigo Fulano Tal.

Vamos a eles Fulano. Mas como pouco jeito.

sábado, abril 22, 2006

José Pablo Burtovoy


Muitos são os jogadores que, hoje em dia, começam por prometer muito enquanto quase miúdos de berço, mas que acabam por nunca passar da cepa-torta. Akwá, o novo Eusébio, é um excelente exemplo disso. E, tal como o grandioso cepo africano, José Pablo Burtovoy acabou por ganhar a vida a distribuir águas no banco de suplentes.

Em vésperas do Mundial de Juvenis de 1992, o seleccionador argentino demonstrava-se demasiado preocupado até à convocatória de José Pablo Burtovoy. Segundo ele, faltava um verdadeiro líder à equipa para que o sucesso de 1979 fosse repetido. Burtovoy, jovem guarda-redes possivelmente encontrado em alguma favela de Santa Fé, foi de imediato apontado como a peça que faltava para a glória, a nova promessa, o Freddy Mercury no meio dos outros Queen. Realce-se que, nessa mesma conferência de imprensa, o seleccionador argentino elogiou efusivamente ainda outro jogador da selecção sub-17, dizendo que era o novo Maradona. Curiosamente, ambos não passaram de dois valentes falhados. Questiono-me se esse seleccionador não era um grande apreciador do Dani. Quanto à prestação da equipa nesse Mundial, não foi além da fase de grupos, e Burtovoy acabou por nunca chegar à selecção principal da Argentina.


Os anos passaram discretamente. Burtovoy representou alguns emblemas como o Colón ou o Veracruz (México), sempre inglóriamente. As oportunidades começaram por ser escassas e acabaram por ser inexistentes, pois este ex-promissor "portero" não conseguia corresponder às espectativas. Foi corrido para o Belgrano, que procurava a salvação para evitar a descida. Era a oportunidade de José Pablo, poderia agora mostrar que tudo não havia passado de um mal entendido. Como tal... foi para o banco.

Depois de dois anos no Arsenal (não o de Inglaterra), José foi para o Chacarita Juniors onde quase bateu o seu record de presenças na Argentina (um jogo apenas realizou, quatro anos após a última partida).
Actualmente, Burtovoy anda perdido algures no México (no banco, tenho esse palpite).

Outro grande jogador que merece o nosso sincero respeito. Se não fossem jogadores como ele, eu estaria aqui a falar de carros ou de agricultura. Como tal, uma salva e palmas para Burtovoy, o argentino com nome de jugoslavo.

Clap, Clap.

domingo, abril 16, 2006

Robbie Savage


«Cuidado!», eram alertados os jogadores das equipas adversárias. «Vem aí Savage, o Selvagem!».

A meio da época de 70, o Mundo via nascer o galês Robbie Savage, o ceifador de pernas. Durante épocas a fio, ora no Manchester, ora no Crewe, ora no Leicester City, ora no Birmingham e, finalmente, no Blackburn Rovers, Savage colocou carreiras em risco por todo os estádios de Inglaterra (o maior viveiro de cromos em todo o Mundo, excluíndo Portugal). Médio destro raçudo que apenas tinha três tipos de entrada: dura, duríssima, ou Paulinho Santos style. Robbie Savage, tal como o sarrafeiro do FC Porto ou o outro sujeito do SL Benfica, não era mau jogador, antes pelo contrário. Tinha era um defeito: o jeito para Futebol dignamente praticado não abundava. Pernas voavam, jogadores eram substituídos, cartões eram mostrados, mas Robbie continuava a sorrir maldosamente enquanto exibia o seu patético rabo de cavalo.


Savage, que começou por jogar a avançado nas camadas jovens do Man Utd ao lado de Giggs e Beckham, deu os seus primeiros sinais de sarrafeiro no Crewe Alexandra. Saiu em 1997 para o Leicester City (lar de alguns desastrados como Akimbiyi ou Sinclair, sobre os quais falarei mais tarde) e de avançado faltoso passou a médio brutalmente violento (vemos aqui na imagem uma das suas especialidades: as entradas a pés juntos). Conquistou durante 5 anos uma verdadeira adoração dos adeptos da casa e um ódio profundo dos adversários, que se encolhiam para salvar a carreira cada vez que disputavam um lance com Savage. Seguiu-se a selecção Galesa, Birmingham e Blackburn, mas nada mudou, Savage coleccionava cartões e canelas partidas com a mesma devoção.

Porém, a agressividade de Savage não se ficava pelos relvados. Vários foram os casos nas cabines de acesso aos estádios, de canelada passava para sopapo, de cartão vermelho para suspensão, de perna partida para nariz inchado.

E ainda hoje, já o médio carrega os seus trinta e picos anos nas pernas, ainda se ouve falar em Robbie Savage, o sarrafeiro galês. Várias mãos suam e vários corações batem, pedindo a Deus que seja possível terminar o jogo com duas pernas.

Assim foi Savage, o Selvagem.

quinta-feira, abril 13, 2006

Darko Pancev



A imagem que aqui mostro exprime bastante bem o que foi a carreira deste jogador. Darko Pancev tinha tudo para brilhar, mas não conseguiu... ou não lhe apeteceu.

A história desta estrela oriunda da Macedónia, terra da nossa sempre querida Madre Teresa de Calcutá, começou na longínqua época de 1982, quando o desconhecido Vardar Skopje lançou o não menos desconhecido Darko Pancev. Os anos passaram e Pancev começou a dar sinais de se poder vir a tornar um dos melhores avançados da altura, assinando contracto com o Estrela Vermelha de Belgrado. A carreira de Pancev explodiu então! Em 5 anos apenas, Darko fez o gosto ao pé por 84 vezes e venceu uma Liga dos Campeões, mostrando ser um avançado explosivo que apenas necessitava de "meia-oportunidade" para concretizar. Por todo o Mundo o nome de Pancev começava a ser falado. Faltava um avançado à equipa x? A sugestão era óbvia: Darko Pancev!

Esse mesmo "x", como que uma lotaria, calhou ao Inter Milão. Mas, tal como em qualquer lotaria, a probabilidade de ganhar é sempre reduzida. Darko Pancev chegou a Itália apelidado de "avançado mortífero", e a sua mortífera veia foi mesmo demonstrada... a favor da equipa adversária. Pancev mostrava-se apenas um jogador perfeitamente banal, pobre técnicamente e sem qualquer sinal de concretizador. Um autêntico Néné, com a diferença de não marcar golos.

Depois de 11 jogos de imensa inglória Pancev foi emprestado ao VfB Leipzing, e a sua carreira entrou então num ciclo vicioso. Teve a sua oportunidade na Alemanha em 1994... falhou. Tentou o seu regresso à equipa milanesa... falhou. Tentou relançar-se no Fortuna Dusseldorf... falhou. Tranferiu-se para o FC Sion da Suiça... terminou a carreira para não falhar mais.

Por onde passou, Pancev falhou. E logo ele, que tinha tudo para vingar...